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Arquitetos: Mitchell and Stout Architects
- Área: 1700 m²
- Ano: 2014
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Fotografias:Patrick Reynolds, Sam Hartnett, Simon Devitt
Descrição enviada pela equipe de projeto. O edifício fica em um terreno íngreme numa área densa na cidade de Auckland, na Nova Zelândia. No nível inferior estão os estabelecimentos de ensino com a sua própria galeria, mais abaixo as oficinas, o depósito, a entrada e o estacionamento.
Uma escada externa circula entre os edifícios, conectando o estacionamento à rua. Acima, uma ponte envidraçada liga a galeria aos escritórios, enquanto uma ponte superior conecta a galeria ao terraço.
O exterior foi revestido com chapas de alumínio. A principal escada em forma de amêndoa foi colocada no canto da entrada do edifício - a mesma posição que tinha anteriormente na Casa Lopdell. Na parte de trás colocamos uma segunda escada revestida de vidro, como uma escada de incêndio do século 19. Ao subir é possível visualizar o bosque ao redor e o porto que fica próximo.
O interior é uma mistura de paredes brancas lisas com um núcleo central sólido enfatizado com gesso sem pintura.
A luz é difundida nos espaços altos, como na grande galeria com uma luminária de tecido, onde o teto se dobra em paredes. A luz do terraço reflete o suficiente para iluminar suavemente e uniformemente as paredes onde as obras de arte são posicionadas. O controle da luz natural é feito de forma diferente em cada um dos espaços das cinco galerias.
Estes espaços internos estão conectados para que seja possível visualizar uma galeria da outra, para tornar as exposições mais dinâmicas.
Contexto
A Casa Lopdell é uma estrutura de cinco pavimentos construída em 1930 e abrigava um hotel. Nos últimos anos tornou-se um importante espaço cultural da comunidade local e abriga o Teatro Titirangi e a Galeria de Arte da Casa Lopdell House, além de pequenos escritórios.
A ideia era usar a atualização sísmica obrigatória deste edifício que é patrimônio cultural como uma oportunidade para restaurar o seu desenho original, permitindo usos futuros. Isto incluiu a melhoria dos espaços para atender aos requisitos da galeria de arte, que possuía pés direitos muito baixos. Propusemos relocar a galeria em um edifício separado, a Galeria Contemporânea Te Uru.
O novo edifício se conecta ao antigo por pontes, para os escritórios nos níveis superiores e um terraço reconstruído.